A Diretoria do Sindicato dos Jornalistas de Pernambuco (Sinjope) e da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lamentam o falecimento nesta terça-feira (26), do chargista, desenhista e músico Lailson de Holanda Cavalcanti , aos 68 anos, em um hospital particular do Recife. De acordo com a família, ele faleceu em decorrência de complicações provocadas pela Covid-19. O corpo de Lailson foi cremado, no Cemitério Memorial Guararapes, em Jaboatão dos Guararapes, em uma cerimônia restrita à família.
A filha dele, Isabela Cavalcanti, fez uma publicação nas redes sociais do pai comunicando a morte do artista gráfico.
“Meu pai partiu nessa madrugada. Vou sempre guardar seu sorriso e bom humor no meu coração. Ele era um homem íntegro, que buscava a justiça, a verdade e a bondade. Lembrarei de cada comentário, de cada sarcasmo e piada ‘infame’. De cada música e acorde que aprendi. Que Deus guarde meu pai num lugar lindo, cheio de amor e alegria, como ele”, enfatizou.
Lailson trabalhou como chargista por quase 30 anos no Diário de Pernambuco, onde chegou a publicar charges diárias, por mais de duas décadas; contribuiu também com o Pasquim, jornal de circulação nacional criado por jornalistas e intelectuais no fim da década de 1960 e que fazia oposição ao regime militar.
Em 1977, o cartunista foi premiado no salão internacional do humor, em São Paulo. Também atuou como músico em bandas de rock; participou do movimento de quadrinhos e Humor Gráfico de Pernambuco desde 1975, sendo um dos fundadores da página semanal de humor “O Papa-Figo”.
.Nos anos de 1970 junto a Lula Côrtes, levantou o movimento da música pernambucana com o disco “Satwa” – causando repercussão no universo do folk psicodélico.
Expressamos nossas condolências aos seus familiares e, amigos neste momento de dor e tristeza.
Lailson de Holanda Cavalcanti, presente!,
Recife, 27 de outubro de 2021
Sinjope e Fenaj
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