O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco e a FENAJ repudiam os atos de agressão gratuita praticados pela Polícia Militar do Estado durante o protesto pacífico que ocorreu neste sábado (29/05), no Recife, contra a inoperância e falta de vontade do presidente Jair Bolsonaro para lidar com a pandemia do novo coronavírus.
Agressões que atingiram dezenas de pessoas com balas de borracha e spray de pimenta e que acabaram provocando a perda do globo ocular e visão de um cidadão pernambucano.
O Sinjope também repudia a abordagem da PM contra repórteres fotográficos que atuavam na cobertura da manifestação. Um dos profissionais, João Carlos Mazella, chegou a receber voz de prisão e foi obrigado a entregar seu equipamento de trabalho.
Mais uma vez o Sinjope reitera que é contra qualquer tipo de violência e acredita que a liberdade de imprensa é um dos pilares que sustentam a democracia. A agressão sofrida pela vereadora Liana Cirne do PT, durante o ato, também foi lamentável. O Sindicato e a Federação vão acompanhar de perto a apuração dos fatos.
Imagens de Arthur Sousa e Arnaldo Sete
Errata
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Pernambuco errou ao publicar que o repórter fotográfico, João Carlos Mazella, foi obrigado a entregar seu equipamento de trabalho à Polícia Militar durante protesto ocorrido no último sábado (29/05), no Recife. Os policiais chegaram a pedir o equipamento do profissional e a lhe dar voz de prisão. Mas depois de uma negociação rápida, tudo foi resolvido e ele foi liberado.
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